sábado, 21 de fevereiro de 2009

História de D.Pedro e D.Inês

Beatriz de Portugal

Inês de Castro e o Rei D. Pedro I de Portugal tiveram alguns filhos e filhas, entre eles Beatriz de Portugal, que nasceu em Coimbra entre 1347 e 1351, embora não se tenha muito bem a certeza do dia e ano em que nasceu. Pouco se sabe desta mulher e, para sermos sinceras, nem sequer conseguimos encontrar um retrato dela! Talvez fosse bonita e loura, como a mãe…

Alguns historiadores consideram Beatriz como uma filha ilegítima de D. Pedro I e, por isso mesmo, o título de Infanta de Portugal nunca lhe poderia pertencer. É importante lembrarmos que um bastardo não tinha direito a praticamente nada, pois só os filhos oficialmente registados pelo pai podiam ter primazia às terras e heranças. No caso das mulheres, a vergonha ainda era maior, chegando ao ponto de nunca poderem casar, visto que eram olhadas como sendo “filhas do pecado”.Por outro lado, alguns dizem que após a morte de Inês de Castro, o Príncipe, que agora herdara o trono, admitiu que se tinha casado secretamente com Inês de Castro, afirmando, assim, que ela era uma Rainha Legítima de Portugal.

Beatriz de Portugal tornou-se Condessa de Albuquerque, quando se casou com D. Sancho, conde de Albuquerque. Acabou por falecer no ano de 1381.

Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Beatriz_de_Portugal,_Condessa_de_Alburquerque
Foto de D.João I, o meio-irmão de Beatriz:
http://forum-numismatica.com/viewtopic.php?t=13284

Por:Amélia Alves
Beatriz Mestre
Margarida Machado

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Amores Eternos

John Lennon e Yoko Ono

John Lennon conheceu Yoko Ono em 1966, durante a primeira exposição plástica da Yoko em Londres. No entanto John era casado com Cynthia, por isso o seu relacionamento não resultou em nada.

Alguns anos depois, no final da década de 60, voltaram finalmente a encontrar-se, e protagonizaram uma situação bastante caricata: em Amesterdão, o recém casal ficou deitado nu durante 7 dias, num quarto do hotel Hilton, como protesto a pedir a paz mundial, que ficou conhecido com "Bed in Peace". A segunda etapa do protesto realizou-se no Canadá, consistiu em erguerem-se bandeiras contra a guerra Vietnamita. Talvez esta atitude hoje nos faça rir, mas, nos anos sessenta, a sexualidade ainda era uma coisa “suja” de que não se falava, e usá-la contra a guerra era ainda mais arriscado…

No entanto em 1973 acabaram por se separar. Foi uma fase muito complicada para John, que se tornou alcoólico e dependente de drogas. Nesta altura, Yoko Ono já era acusada pelos fãs dos Beatles de se intrometer demasiado na vida do marido e na sua carreira artística. O que é certo é que a relação entre Paul Mccartney e John Lennon, depois desta mulher, nunca mais foi a mesma.

Porém, em 1975 a reconciliação deu-se e nasceu o primeiro filho do casal: Sean Lennon. Este acabou por seguir os passos do pai e tornou-se um cantor/compositor. É nesta altura que John decidiu dedicar-se por inteiro à família e deixou a sua carreira a cargo da sua mulher.

Reza a lenda que, quando Yoko Ono recebeu a notícia da morte do seu marido, o seu grito ouviu-se pela mansão gigantesca…Este vai ser para sempre recordado como um do grandes amores da história.

Fontes:http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EDG76476-5856,00.html

Por: Filipa Engrola
Madalena Figueira
Miguel Monteiro

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Poema para Inês

Leopoldo Brígido

Não sendo propriamente um poeta muito conhecido, Leopoldo Brígido foi muito famoso e respeitado, no seu tempo, e também escreveu alguns poemas de grande beleza. Mas… Quem foi ele?

Nascido em Ceará, Brasil, no dia 17 de Janeiro do ano de 1876, Leopoldo mudou-se para o Rio de Janeiro aos dezanove anos. Tornou-se jornalista e participou em vários jornais da antiga capital brasileira. Mais tarde, tornou-se Funcionário da Fazenda e chegou ao posto de sub-director do Tesouro Nacional.

Aqui vos mostramos um dos seus poemas mais famosos:

Dona Inês de Castro:

Cai a tarde. Na quieta soledade
Do prado em flor, a sombra lentamente
Se espalha, e Dona Inês de Castro sente
Na alma subir-lhe uma onda de saudade.

Vai sozinha a cismar. Do Infante ausente
Doce lembrança o coração lhe invade:
Suspira, e suas mãos com suavidade
Colhem cecéns e rosas juntamente.
Senta-se à beira do Mondego. Mira
O rosto na água, e pétalas atira
À água, que manso e manso se renova...

E vê-se, imagem na água mergulhada,
De cecéns e de rosas coroada,
Já Rainha, no fundo de uma cova!
S.C

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Música de Pedro e Inês

Cecilia Bartoli

Já na semana passada, falámos de um álbum chamado Maria, dedicado à grande soprano do século XIX, Maria Malibran. Este cd contém uma série de árias cantadas por Cecilia Bartoli. Quem é esta cantora?

Nasceu em Roma a 4 de Junho de 1966.É uma cantora lírica mezzo-soprano italiana. Cecilia Bartoli é uma popular intérprete de óperas e recitais e também é uma aclamada cantora do Estilo Barroco.
Cecilia Bartoli tornou – se conhecida, quando era ainda muito jovem, com menos de vinte anos de idade. Foi descoberta num programa de televisão, dedicado a cantoras de ópera. A sua interpretação musical foi tão fantástica que, nos minutos seguintes, recebeu telefonemas de várias orquestras italianas!

É também conhecida por ter ressuscitado a fama de Antonio Salieri, supostamente o grande “inimigo” de Mozart.

Foi eleita membro honorário da Real Academia de Música em Londres.
Biografia de Cecilia Bartoli:


Oiçam a música com atenção!




Por: Diogo Infante
João Baptista

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Um vestido para Inês

Vestuário masculino

No post anterior, já tínhamos falado na bifurcação, a separação do vestuário feminino do masculino. Os homens, no século XIV, ainda se “arranjavam” mais que as mulheres deste século.

Os homens usavam meias longas, que cobriam toda a perna e que depois deram origem às calças justas. Usavam também um colete longo, chamado Gibão, um Codpiece, que pode ser considerado o antecessor da braguilha e que realçava o órgão sexual masculino (e nós a pensarmos que tinham sido as estrelas de rock a inventar este “truque”...). Usavam, também, um Houppeland, que era um manto amplo, longo ou curto, justo na cintura.
Usavam vários tipos de chapéus, inclusive um turbante drapeado chamado chaperon.

Quanto aos sapatos, estes eram muito pontiagudos (alguns chegavam a ter cerca de 15 cm de ponta!) Eram conhecidos por poulaines.


Fontes: http://modahistoria.blogspot.com/2008/06/sculos-xiv-e-xv-uma-nova-mentalidade.html
http://www.miniweb.com.br/Artes/artigos/o%20Vestu%E1rio%20na%20Idade%20M%E9dia.htm

Imagens retiradas do primeiro link

Por: Carolina Valente
Ana Bettencourt
Mariana Dias

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

História de D.Pedro e D.Inês

Diogo Lopes Pacheco

Pouco se sabe desta personagem histórica. Diogo Lopes Pacheco, nasceu no ano de 1302 e faleceu no ano de 1383. Foi fidalgo da Corte e conselheiro do rei D. Afonso IV. É conhecido por ter participado no assassinato de D. Inês de Castro, ocorrido em 1355, assassinato este que teve também a colaboração de Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves. Diogo Lopes Pacheco estava convencido que Inês de Castro “estava feita” com a Coroa castelhana, e a sua ascensão ao trono poderia significar a perda da independência de Portugal.
Com a subida de D. Pedro I ao trono de Portugal, os assassinos temeram a vingança do rei e, assim, os três fidalgos procuraram refúgio em Castela.
Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves foram julgados em Santarém. Porém, Diogo Lopes Pacheco conseguiu fugir para Avinhão e escapar assim ao destino cruel dos seus companheiros.
Diogo Lopes Pacheco voltou para Portugal, vindo a desempenhar funções diplomáticas. Contudo, não concordou com o novo monarca, D.Fernando, ter contraído matrimónio com Leonor Teles, mais uma castelhana. Por isso, teve que fugir uma vez mais. Convenceu D.Henrique II de Castela a cercar Lisboa, ideia essa que não teve lá muitos bons resultados… Apesar de tudo, foi perdoado e faleceu em Lisboa, no ano de 1383.


Para saberes mais:
Por: Amélia Alves
Beatriz Mestre
Margarida Machado

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

A comida no tempo de Inês e Pedro

A Carne

De um modo geral, a alimentação medieval era pobre. Muitas vezes a quantidade era maior do que a qualidade (muitas vezes a mesa do rei estava cheia de alimentos que ninguém tocava, apenas serviam para mostrar o poder da Corte, para "fazer feitio".

O povo raramente comia carne, era cara e os mais pobres não tinham posses para a comprar. Por isso, só comiam quando lhes era oferecida ou quando o rei a mandava assar em praça pública, em ocasiões especiais.
A alimentação do povo consistia em couves, feijões, favas, ervilhas, lentilhas, grão de bico, pão, castanhas ou bolotas, cereais - milho, centeio, cevada, aveia - e vinho.

Mas a Nobreza comia muita carne: três refeições ao almoço e dois ao jantar (depois ainda comiam sopas, acompanhamentos e sobremesa).
As carnes consumidas eram, normalmente, a carne de vaca, porco, carneiro, boi e cabrito e ainda caça e criação.
Fabricavam-se também vários enchidos, como chouriços e linguiça. A forma mais frequente de cozinhar a carne era assá-la no espeto. Mas servia-se também carne cozida (cozido), picada (desfeito) e estufada (estufado).

Cabidela de galinha (Uma receita bem antiga…)
Ao matar a galinha, aproveite o sangue deitando-o numa tigela com vinagre, mexendo sempre para não coalhar.
Corte a galinha em pedaços regulares. Entretanto, pique 1 cebola média, aloure-a em 3 colheres de sopa de azeite bem quente, junte os pedaços da galinha, deixe-os alourar ligeiramente e depois cozer, adicionando pinguinhos de água. Tempere com sal, pimenta, canela e um pouco de salsa. Deixe cozer. Quando a galinha estiver quase cozida, deve ter 5 dl de molho. Deite um pouco deste molho no sangue, mexa e adicione à galinha, leve novamente ao lume a fim de ferver, durante alguns minutos.
Rectifique os temperos e sirva uma travessa sobre fatias de pão de trigo ou acompanhado de batatas cozidas.
Pode substituir a galinha por peru ou frango.

Informações retiradas de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cozinha_medieval#Carnes

Por: Pedro Rações

Amores Eternos

Titanic, o filme

O filme Titanic, foi um dos grandes filmes da história, baseado na realidade, dirigido escrito e produzido por James Cameron. Os actores que dão vida às personagens Jack Dawson e Rose DeWitt Bukater são Leonardo Dicaprio e Kate Winslet.
Este filme retrata uma fantástica história de amor entre Jack e Rose.
Jack é um sortudo jovem que vive do que a vida lhe dá. Um dia, num jogo de cartas, ganha um bilhete para uma viagem num dos mais imponentes barcos, o Titanic.
Rose e a sua mãe, são uma família rica, mas devido a várias razões, perdem as suas posses. Rose tem, assim, um casamento marcado com Caledon Hockley, um jovem amigo da família, bastante abastado. Por coincidência o jovem casal e a mãe da noiva também embarcam neste navio.
Durante o cruzeiro, os dois conhecem-se e enamoram-se contra a vontade da mãe e do noivo de Rose. Este tudo tenta fazer para separá-los, mas em vão, pois Rose sempre acredita no seu apaixonado.
Ao longo da viagem, um grave imprevisto acontece! O navio choca contra um iceberg fazendo com que o mesmo se comece rapidamente a afundar-se. Entretanto, os passageiros de primeira classe, incluindo a mãe e o noivo de Rose, conseguem fugir, mas os apaixonados ficam encurralados. Depois de algum tempo a tentarem sobreviver, o navio acaba mesmo por se afundar. Mesmo assim, ainda conseguem agarrar-se a alguns destroços. Aí, Jack dá uma grande prova do seu amor a Rose: o bocado de madeira que os impede de congelar nas aguas frias só tem espaço para uma pessoa e Jack cede o lugar a Rose, morrendo, assim, por causa desta boa acção.

Referências: http://pt.wikipedia.org/wiki/Titanic_(filme)

Por: Filipa Engrola
Madalena Figueira
Miguel Monteiro

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Lisboa de Inês e Pedro

A Peste Negra

A Peste Negra consistia numa doença que era causada pela bactéria Yersinia Pestis. Esta era transmitida ao ser humano através das pulgas e pelos ratos-pretos. A Peste Negra provocava feridas e, à volta delas, podíamos reparar num alastramento de grandes manchas negras. Pensa-se que um terço ou metade da população europeia tenha morrido vítima desta horrível doença. Muita gente afirma que foi na Ucrânia que esta epidemia apareceu pela primeira vez. Mais tarde, chegou também a Portugal, afectando assim muitos Portugueses. A epidemia atacou primeiro as zonas da costa de Lisboa, espalhando-se, como rastilho de pólvora, para o interior do país. Atacou tudo e todos: palácio, conventos, cabanas, tudo. Reza, assim, um documento da época: “(No ano de 1348) por São Miguel de Setembro se começou esta pestilência; foi grande a mortandade pelo mundo assim que igualmente morreram as duas partes das gentes. Esta mortandade durava na terra por espaço de três meses, e as mais das doenças eram inchaços que tinham nas virilhas, e sob os braços. E as demais das gentes também as que morreram, como as que ficaram, todos houveram estas dores”. (Citação retirada do Livro da Noa, de Santa Cruz de Coimbra).
A falta de mão-de-obra contribuiu para uma série de reformas sociais.
Imagem do filme Sétimo Selo retirada de: http://neurovisao.blogsome.com/2007/02/
Já agora, aqui vai um excerto do filme Sétimo Selo, de Ingmar Bergman, um filme que fala precisamente da peste negra!
Por: Maria Rebocho

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Música de Pedro e Inês

Aqui mostramos mais uma grande canção, Cari Giorni, do compositor italiano do século XIX, Giuseppe Persiani, incluída na ópera Inês de Castro.

Infelizmente, não encontrámos nada sobre este compositor. Se quiserem fornecer-nos mais informações sobre este artista, serão bem-vindas!

Ora ouçam com atenção:



Letra da obra:

"Cari giorni a me serenid’innocenza e di virtù,foste brevi, siete spenti,né a brillar tornate più.Nel dolor è scorsa interala prim’ora dell’età,mia giornata innanzi seranel dolor tramonterà."

Tradução:
“Meus caros, serenos dias de inocência e virtude,
Fostes breves, já não sois,
Nem a brilhar voltareis.
Na dor, profunda dor,
A minha vida amanheceu,
O meu dia, com o crepúsculo
Na dor irá anoitecer."


Aconselhamos também a audição de um excelente álbum, dedicado à grande soprano italiana Maria Malibran, de nome Maria. Neste cd, encontramos precisamente esta ária, cantada por Cecilia Bartoli.

Fontes: http://viadeiportoghesi.blogspot.com/2007/11/cecilia-bartoli-e-ins-de-castro.html

Por: Diogo Infante
João Baptista