quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

A comida no tempo de Inês e Pedro

A Carne

De um modo geral, a alimentação medieval era pobre. Muitas vezes a quantidade era maior do que a qualidade (muitas vezes a mesa do rei estava cheia de alimentos que ninguém tocava, apenas serviam para mostrar o poder da Corte, para "fazer feitio".

O povo raramente comia carne, era cara e os mais pobres não tinham posses para a comprar. Por isso, só comiam quando lhes era oferecida ou quando o rei a mandava assar em praça pública, em ocasiões especiais.
A alimentação do povo consistia em couves, feijões, favas, ervilhas, lentilhas, grão de bico, pão, castanhas ou bolotas, cereais - milho, centeio, cevada, aveia - e vinho.

Mas a Nobreza comia muita carne: três refeições ao almoço e dois ao jantar (depois ainda comiam sopas, acompanhamentos e sobremesa).
As carnes consumidas eram, normalmente, a carne de vaca, porco, carneiro, boi e cabrito e ainda caça e criação.
Fabricavam-se também vários enchidos, como chouriços e linguiça. A forma mais frequente de cozinhar a carne era assá-la no espeto. Mas servia-se também carne cozida (cozido), picada (desfeito) e estufada (estufado).

Cabidela de galinha (Uma receita bem antiga…)
Ao matar a galinha, aproveite o sangue deitando-o numa tigela com vinagre, mexendo sempre para não coalhar.
Corte a galinha em pedaços regulares. Entretanto, pique 1 cebola média, aloure-a em 3 colheres de sopa de azeite bem quente, junte os pedaços da galinha, deixe-os alourar ligeiramente e depois cozer, adicionando pinguinhos de água. Tempere com sal, pimenta, canela e um pouco de salsa. Deixe cozer. Quando a galinha estiver quase cozida, deve ter 5 dl de molho. Deite um pouco deste molho no sangue, mexa e adicione à galinha, leve novamente ao lume a fim de ferver, durante alguns minutos.
Rectifique os temperos e sirva uma travessa sobre fatias de pão de trigo ou acompanhado de batatas cozidas.
Pode substituir a galinha por peru ou frango.

Informações retiradas de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cozinha_medieval#Carnes

Por: Pedro Rações

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