quarta-feira, 18 de março de 2009

Poema para Inês

Poema para Inês e D. Pedro

Aqui vai mais um poema de amor, dedicado ao par mais romântico de Portugal. Manuel Bandeira é um poeta brasileiro que nasceu em 1884, faleceu em 1968 e fez parte da primeira geração dos poetas modernistas.

Arte de Amar- Manuel Bandeira

Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.

A alma é que estraga o amor.

Só em Deus ela pode encontrar satisfação.

Não noutra alma.

Só em Deus — ou fora do mundo.

As almas são incomunicáveis.

Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.

Porque os corpos se entendem, mas as almas não.



S.C.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Um vestido para Inês

O enxoval

Na Idade Média, o casamento tornou-se um rito social muito importante, um instrumento fundamental para a reconstrução social e política. A igreja insistia cada vez mais na monogamia (um homem ou mulher estar casado só com um indivíduo) e reforçava muito o papel da noiva no casamento.
O enxoval, o conjunto de roupas e acessórios que uma noiva usava no seu casamento, trazido e exposto nesta cerimónia, era um sinal de honra que a mesma trazia da sua “casa-natal”. Apenas o funeral podia rivalizar com o luxo que era usado no casamento. Os casamentos revelavam sempre uma “competição” entre o lado da noiva e do noivo, sendo ela a “recompensa” final deste ‘torneio’ de valores.
Em algumas cidades alemãs, as prendas oferecidas ao noivo eram suficientemente valiosas para “ofuscar” a noiva. A Sul dos Alpes, tudo se focalizava nela e não no futuro dono da casa. No enxoval, contavam-se muitas túnicas de cintilante esplendor. Hipólita Sforza usou uma túnica com 8966 pérolas e 70 onças de ouro no seu casamento com Afonso de Aragão em 1465.
Dado que a importância do casamento fazia com que aumentasse o significado social dos enxovais, estes cresceram de tamanho e complexidade.
Os tecidos que eram usados no enxoval eram muito frágeis, tanto que se podiam desfazer em pó, pois tinham muitas aberturas. Dificilmente podia ser descosido e refeito para gerações futuras. Para além disso, os enxovais eram feitos de acordo com a moda da altura, e esta era muito variável, o que levava ao desperdício.

Fonte: História das Mulheres – Idade Média
De Georges Duby e Michelle Perrot
Edições Afrontamento


Por: Carolina Valente
Mariana Dias
Ana Bettencourt

terça-feira, 10 de março de 2009

Um quadro para Inês

Arte Gótica

A arte gótica estendeu-se por mais ou menos 400 anos, mais ou menos (de 1.100 até 1.500).
O Estilo Gótico, de certa forma, está ligado aos godos. Na verdade, este termo foi criado por Giorgio Vasari, um pintor e arquitecto do século XVI. Ele achava que esta arte era escura e sem beleza, por isso associou-a aos godos, que invadiram Roma em 410 D.C.
O gótico também é um estilo arquitectónico e também designa uma fase da história da Arte Ocidental.
Este movimento cultural e artístico desenvolveu-se durante a Idade Média.
A primeira diferença e mais importante entre a igreja gótica e a românica é a fachada. Estas são sempre muito grandes, delicadas, quase “rendilhadas”, jogavam com as luzes, tinham sempre vitrais, muitos arcos e a suas grandes dimensões davam a ideia de que as vozes chegavam ao céu.
O Estilo Gótico foi mais aclamado em França. No caso de Portugal, o mosteiro dos Jerónimos é considerado gótico, embora a sua ornamentação seja descrita como sendo “manuelina”, devido aos motivos esculpidos, tais como frutas, plantas, animais, etc.



Para saberes mais:
1-http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/e4/Notre_dame-paris-view.jpg/300px-Notre_dame-paris-view.jpg

2-http://www.historiadaarte.com.br/artegotica.html

Fotos retiradas de:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estilo_g%C3%B3tico
http://rupturavizela.blogs.sapo.pt/404155.html
Por: Cristian Soeiro