sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Um vestido para Inês

O vestuário das mulheres

Durante o século XIV, as roupas ganharam muitas e novas formas: uma das características marcantes deste século é que as mesmas passaram a ter menos preocupação utilitária e mais apelo pela estética. Outra característica também muito importante é a chamada bifurcação – a diferenciação das roupas femininas das roupas masculinas. Apesar de tudo, os homens tinham cabelos compridos, perfumavam-se e maquilhavam-se como uma mulher. Uns metrossexuais antes do tempo…
Várias pessoas acreditam que foi neste período que surgiu a moda.
Neste século, a maioria das mulheres usava o chamado Cotehardie:



Era constituído por um vestido muito justo na parte interior, um vestido amplo ou sobre-túnica na parte exterior, aberturas localizadas, normalmente nas mangas, cintura alta, abaixo do peito, a saia do vestido, que se vai abrindo a partir da cintura, com bastante volume e um decote bastante acentuado. Este estilo ficava “a matar” nas grávidas. Uma mulher “de esperanças” era sempre considerada bela, neste tempo!

Na cabeça, usavam penteados coniformes – dois cones – e chapéus – cones afunilados, também chamados de hennins , com véus. Normalmente, usavam o cabelo puxado para trás o mais possível.

Nesta obra de Jan Van Eyck, chamada “O Casamento de Giovanni Arnolfini e Giovanna Cenami", conseguimos ter uma imagem da moda deste tempo.

Fontes: http://modahistoria.blogspot.com/2008/06/sculos-xiv-e-xv-uma-nova-mentalidade.html

http://www.modaeconsultoria.com.br/consultoria/320

Por: Carolina Valente
Mariana Dias
Ana Bettencourt

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Um quadro para Inês

Túmulo de D. Inês de Castro e de D. Pedro


Para quem não viu ainda o túmulo de Inês de Castro e o túmulo de D. Pedro, que está situado no Mosteiro de Alcobaça, aqui têm duas imagens deles.










No entanto, descobrimos um site fabuloso, onde se mostra uma vista panorâmica deste túmulo. É como se estivéssemos lá!! Se quiserem, podem dar uma espreitadela.

Vale a pena!! O site é este aqui.
Já agora, por que razão os túmulos não estão ao lado um do outro? Porque, quando Inês e Pedro acordarem do sono da morte, a primeira coisa que irão ver é o rosto um do outro…
Por: Cristian Soeiro
Diogo Infante

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Amores Eternos

Romeu e Julieta

Esta famosa história fala do amor entre dois adolescentes, filhos de duas famílias rivais, os Capuletos e os Montecchios.
Julieta era a única filha dos Capuletos, enquanto que Romeu era o filho único dos Montecchios.
Ela estava destinada a casar, por ordem do pai, com Páris um conhecido da família Capuleto. Mas havia um problema: a jovem tinha apenas treze anos de idade, o que a levou a esperar mais dois anos até ao casamento.
Ora um dia, o pai Capuleto, com intenção de juntar Páris e Julieta, organizou um baile em sua casa.
Romeu estava apaixonado por Rosalina, uma sobrinha do patriarca dos Capuleto. Na esperança de a ver, quando um amigo o convidou, aceitou-o imediatamente.
Na noite do baile, encontrou-se pela primeira vez com Julieta e então o amor explodiu!! Decidiram, assim, casar-se em segredo. A cerimónia contou com a cumplicidade de Frei Lourenço, um amigo das duas famílias.
Assim permaneceram casados durante algum tempo até que, por culpa de algumas desavenças, Romeu acabou por assassinar Tebaldo, um primo de Julieta. Por consequência desse acto, foi obrigado a exilar-se.
Julieta entrou numa tristeza profunda, e decidiu tomar um veneno que apenas fazia adormecer por pouco tempo as pessoas. Entretanto Romeu, recebeu a notícia errada: ela estava morta! Completamente desesperado, quis ver a sua amada pela última vez. Mas antes de tudo, já preparando o seu próprio suicídio, adquiriu um veneno mortal…
Ao vê-la adormecida na igreja, convenceu-se que esta se encontrava morta e tomou o veneno mortal. Pouco tempo depois, Julieta acordou e, ao ver Romeu morto, apunhalou-se.
O fim deste drama tem um fim amargo, mas esperançoso: as duas famílias, traumatizadas com este fim trágico, decidem fazer as pazes.
A moral da história é óbvia: nunca é tarde para perdoarmos…

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Romeu_e_Julieta

Por: Filipa Engrola

Madalena Figueira

Miguel Monteiro

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

A Comida no tempo de Inês

Os Cereais

Durante a Idade Média, os cereais eram a base da alimentação de todas as classes sociais. Os grãos mais comuns eram centeio, cevada, aveia e trigo sarraceno. Com estes grãos fazia-se pão e, em menor grau, massas.
Para o povo a carne e o peixe eram um luxo. Assim, a sua alimentação era feita à base de pão, sopa de legumes e papas de cereais. Comiam também frutas e legumes. Bebiam vinho e cidra (bebida alcoólica feita de maçãs).
Nos tempos de falta de grãos ou de grande fome, os grãos poderiam ser substituídos por castanhas, legumes, bolotas, e uma grande variedade de outros vegetais mais ou menos nutritivos.

Por: Pedro Rações

sábado, 24 de janeiro de 2009

História de D.Pedro e D. Inês

Quem foi Inês de Castro?

D. Inês de Castro nasceu em 1320 ou 1325 na Galiza e faleceu a 7 de Janeiro de 1355 em Coimbra. D. Inês de Castro foi sepultada no Mosteiro de Alcobaça. O seu pai chamava-se Pedro Fernandes de Castro, e a sua mãe Aldonça Lourenço de Valadares. D. Inês de Castro era uma nobre galega que foi amada por D. Pedro I de Portugal, e foi mãe de quatro filhos.

Romance com D. Pedro

Em 1339 teve lugar o casamento do príncipe Pedro, herdeiro do trono português com Constança Manuel, filha de João Manuel de Castela, príncipe de Vilhena e Escalona, duque de Penafiel, tutor de Afonso XI de Castela, e neto do rei Fernando III de Castela. Uma das aias de Constança, D. Inês de Castro, captou o olhar do futuro rei de Portugal. Este romance começou a ser comentado e mal aceite na Corte e pelo próprio povo.
O rei, então, mandou exilar Inês no castelo de Albuquerque, em 1344, na fronteira castelhana. No entanto, a distância não apagou o amor entre os dois e, segundo a lenda, continuavam a corresponder-se com frequência.
Em Outubro do ano seguinte, Constança morreu ao dar à luz o futuro rei Fernando I de Portugal. D. Pedro, agora viúvo, mandou Inês regressar do exílio e os dois foram viver juntos no seu palácio real, o que provocou grande escândalo na corte, para enorme desgosto de El-Rei seu pai. Começou então uma desavença entre pai e filho.


El-Rei D. Afonso IV tentou corrigir a situação, casando novamente o seu filho com uma dama de sangue real. Mas Pedro rejeitou este projecto, alegando que sentia ainda muito a perda de sua mulher Constança. Por isso, não conseguia ainda pensar em casar de novo…
No entanto, fruto dos seus amores, Inês foi tendo filhos de D. Pedro: Afonso em 1346 (que morreu pouco depois de nascer), João em 1349, Dinis em 1354 e Beatriz em 1357.

Assassinato de D. Inês

Súplica de Inês de Castro

Depois de alguns anos no norte de Portugal, Pedro e Inês tinham regressado a Coimbra e se instalado no Paço de Santa Clara. Mandado construir pela avó de Pedro, a Rainha Santa Isabel, foi neste paço que esta rainha vivera os últimos anos, e foi o seu desejo que este lugar se tornasse na habitação exclusiva de reis e príncipes e seus descendentes, com as suas esposas legítimas.
Havia boatos de que o príncipe tinha-se casado secretamente com Inês de Castro. Na família real, um incidente deste tipo assumia graves implicações políticas. O rei D. Afonso IV decidiu que a melhor solução seria matar a dama galega. Na tentativa de saber a verdade, o rei ordenou dois conselheiros seus dizerem a D. Pedro que ele podia casar-se livremente com a sua amada, se assim o pretendesse. D. Pedro percebeu que se tratava de uma cilada e respondeu que não pensava casar-se com Inês.
A 7 de Janeiro de 1355, o rei cedeu às pressões dos seus conselheiros e do povo e, aproveitando a ausência de D. Pedro numa excursão de caça, enviou Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco para matarem Inês de Castro em Santa Clara.
Segundo a lenda, as lágrimas derramadas no rio Mondego pela morte de Inês teriam criado a Fonte dos Amores da Quinta das Lágrimas, e algumas algas avermelhadas que ali crescem seriam o seu sangue derramado.


Por: Amélia Alves
Margarida Machado
Beatriz Mestre

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Um vestido para Inês

Status social e moda.

Desde os primórdios da história, as pessoas usaram a roupa e a moda para indicar o seu status social. Pessoas de classes altas ainda hoje usam roupas mais sofisticadas e complexas, bem como jóias caras, para indicar riqueza.
Durante o século XIV, as roupas das classes dominantes ganharam muitos enfeites e acessórios, tais como botões e cintos revestidos de pedras preciosas. Os tipos de tecido variavam muito pelas classes sociais: as classes muito ricas vestiam seda, veludo, cetim, tecido fiado a ouro e prata, canhões de ló, renda e enfeitavam as roupas com peles mais valiosas. Quanto às “classes médias” (o mais correcto será utilizarmos o termo “Burguesia”), esta vestia roupas de lã e linho, ao passo que as classes pobres vestiam roupas de peles de cabra, carneiro ou lobo.
Não havia propriamente aquilo que nós chamamos “tendências”: um estilo podia durar décadas e quase sempre era ditado pelos caprichos dos reis e rainhas poderosos. Os pobres usavam as mesmas roupas durante toda a vida, por isso, os tecidos deviam ser bastante resistentes. Era normal, também, o vestuário passar de pais para filhos.
Já agora, uma curiosidade: a falta de higiene era tanta que uma bela e rica peça de vestuário só conseguia ser usada, no máximo, dez-quinze vezes. As roupas dos nobres eram, sem dúvida, muito bonitas, mas era extremamente difícil lavá-las. Daí que, no fim deste prazo, era comum os senhores oferecerem essas roupas aos criados, pois o cheiro era insuportável…


Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Roupa

http://web.educom.pt/arquivo/por-mares/vestuario.htm

Por: Ana Bettencourt
Carolina Valente
Mariana Dias

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Lisboa de Inês e Pedro

As casas e as Ruas

No Século XIV, as casas estavam sujas. Eram cabanas tão frágeis que, quando havia tempestades, facilmente “se desmanchavam”.
Os habitantes dormiam em cima uns dos outros, visto que as famílias eram muito grandes. O vidro, esse, era um luxo dos ricos. Por isso, os pobres usavam antes “persianas” de madeira. As velas também eram necessárias, pois não havia electricidade. As populações, para se aquecerem, usavam a madeira.
Não havia higiene nas ruas. Havia uma grande quantidade de lixo, nas mesmas. Além disso, como não havia água canalizada, o banho não era um hábito dos cidadãos. Quanto às casas de banho, estas pura e simplesmente não existiam. Com efeito, um bom sistema de esgotos só será realizado em Lisboa séculos depois.
Por fim, os lisboetas tinham que conviver com todo o tipo de germes e bichos, que muitas vezes espalhavam doenças contagiosas. Na verdade, a esperança de vida de um Português não chegava aos trinta anos…

(fotografia da Igreja do Carmo (século XIV, retirada do site http://mjfs.wordpress.com/category/portugal/page/29/)

Informações sobre a Sociedade do século XIV:
profs.ccems.pt/MariaJose/Historia/Portugal%20no%20século%20XIV.ppt –


Por: Maria Rebocho

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Música de Pedro e Inês

Este mês vamos apresentar um tema da autoria de Niccolo Zingarelli, dedicado a Inês de Castro.
Niccolo Zingarelli nasceu a 4 de Abril de 1752 e morreu a 5 de Abril 1837 e era um compositor italiano, principalmente dedicado à ópera.

Para saberes mais de Niccolo Zingarelli:
http://en.wikipedia.org/wiki/Niccol%C3%B2_Antonio_Zingarelli
Vídeo do YouTube:


Por: João Miguel Baptista e Diogo Infante


terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A nossa turma

Somos a turma A do 7º ano da Escola Secundária de Serpa. Para nos conhecerem melhor, realizámos uns pequenos textos sobre nós.

- Olá! Sou a Amélia Alves, tenho 12 anos e vivo em Serpa. Frequento a Escola Secundária de Serpa. Sou alta, magra, divertida e o meu cabelo é castanho. Gosto de sair com as minhas amigas. Ando na natação com as minhas colegas. Gosto de jogar The Sims 2 e outros jogos de computador.
- Chamo-me Ana Bettencourt, tenho 12 anos e vivo em Serpa. Frequento a Escola Secundária de Serpa e estou no 7º ano. Gosto de fazer desporto, sou algo tímida e teimosa. Sou baixa e magrinha.
- Olá! O meu nome é Beatriz Mestre, tenho 13 anos, faço anos a 16 de Março e vivo em Serpa. Frequento a Escola Secundária de Serpa, estou no 7º ano. Sou tímida e um pouco teimosa. Pratico natação com colegas minhas e adoro este desporto. Gosto de jogar no computador e de brincar com os animais.
- Sou a Carolina Valente, tenho 12 anos e sou de Serpa. Sou simpática (às vezes), sociável e curiosa. Ando na turma A do 7º ano da Escola Secundária de Serpa. Sou rechonchuda, baixa e morena. Gosto muito da cor preta e de ouvir música.
- Eu sou o Cristian Soeiro, tenho 13 anos e vim da Alemanha. Ando na Escola Secundária de Serpa. Sou engraçado, gosto de animais, tenho dois cães. Nos tempos livros jogo à bola.
-Sou o Diogo Infante, tenho 13 anos e nasci a 12 de Abril. Ando na Escola Secundária de Serpa e frequento o 7º ano. Eu costumo praticar Andebol no C.C.P.S., gosto de sair à noite, jogar computador e a adoro fast-food.
- Sou a Filipa Engrola. Tenho sempre um sorriso na cara, sou uma autêntica criança, por vezes! Sou um pouco impulsiva. Gosto de rir! Sou do signo Escorpião, a minha cor preferida é o cor-de-rosa e faço anos no dia de Halloween (31 de Outubro).
- Olá!!! Sou o João Miguel, mais conhecido por Kamika. Tenho 12 anos. O meu desporto preferido é o Andebol porque o pratico. Moro com os meus irmãos, a minha mãe e o meu padrasto. Faço anos no dia 14 de Novembro. A minha cor preferida é o azul. Gosto de brincar, dos meus amigos, de jogar futebol, do cinema e da escola, mas não das aulas.
- Sou o João Maria, tenho 13 anos, faço-os no dia 10 de Abril. Jogo andebol no C.C.P.Serpa. Gosto de fazer desporto, de ir ao cinema com os meus amigos, e jogar PlayStation 3, de ir à Internet e de fast-food. Gosto da escola mas não das aulas. Sou amigo dos meus amigos.
- Olá! Sou a Madalena Figueira e tenho 12 anos. Sou do signo Balança, nasci a 4 de Outubro de 1996. Ando na Escola Secundária de Serpa. Sou amiga dos meus amigos e preocupo-me com eles.
- Olá, sou a Margarida Machado, tenho 12 anos e vivo em Serpa. Divertia e simpática é o que me define, embora por vezes me irrite um pouco. Frequento a Escola Secundária de Serpa. Pratico natação há muito tempo, pois acho que é um desporto muito competitivo. Adoro animais, especialmente cães. Sou capaz de defender os que adoro, em especial amigos em qualquer situação.
- Sou a Maria Rebocho, tenho 13 anos e vivo em Serpa. Sou amiga dos meus amigos. Ando na Escola Secundária de Serpa. Sou tímida.
- Olá, chamo-me Mariana Dias, tenho 12 anos e vivo em Serpa. Frequento a Escola Secundária de Serpa. Sou alta, magra e adoro ar livre, animais e os meus amigos.
- Sou o Mário Santinhos, tenho 15 anos e faço anos dia 30 de Setembro. Sou engraçado, tenho sentido de humor e sou amigo dos meus amigos. Gosto de jogar futebol, de jogar no computador e também gosto de sair com os meus amigos.
- Olá, chamo-me Miguel Monteiro e tenho 12 anos. O meu signo é Capricórnio e ando na Escola Secundária de Serpa. Faço anos a 23 de Dezembro. Gosto de jogar Andebol e PlayStation.
- Sou o Pedro Lanzinha, tenho 13 anos. Faço anos a 23 de Fevereiro, jogo Andebol no C.C.P. Serpa. Gosto de andar de bicicleta, de ir ao cinema e de ir à Internet.