quarta-feira, 18 de março de 2009

Poema para Inês

Poema para Inês e D. Pedro

Aqui vai mais um poema de amor, dedicado ao par mais romântico de Portugal. Manuel Bandeira é um poeta brasileiro que nasceu em 1884, faleceu em 1968 e fez parte da primeira geração dos poetas modernistas.

Arte de Amar- Manuel Bandeira

Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.

A alma é que estraga o amor.

Só em Deus ela pode encontrar satisfação.

Não noutra alma.

Só em Deus — ou fora do mundo.

As almas são incomunicáveis.

Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.

Porque os corpos se entendem, mas as almas não.



S.C.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Um vestido para Inês

O enxoval

Na Idade Média, o casamento tornou-se um rito social muito importante, um instrumento fundamental para a reconstrução social e política. A igreja insistia cada vez mais na monogamia (um homem ou mulher estar casado só com um indivíduo) e reforçava muito o papel da noiva no casamento.
O enxoval, o conjunto de roupas e acessórios que uma noiva usava no seu casamento, trazido e exposto nesta cerimónia, era um sinal de honra que a mesma trazia da sua “casa-natal”. Apenas o funeral podia rivalizar com o luxo que era usado no casamento. Os casamentos revelavam sempre uma “competição” entre o lado da noiva e do noivo, sendo ela a “recompensa” final deste ‘torneio’ de valores.
Em algumas cidades alemãs, as prendas oferecidas ao noivo eram suficientemente valiosas para “ofuscar” a noiva. A Sul dos Alpes, tudo se focalizava nela e não no futuro dono da casa. No enxoval, contavam-se muitas túnicas de cintilante esplendor. Hipólita Sforza usou uma túnica com 8966 pérolas e 70 onças de ouro no seu casamento com Afonso de Aragão em 1465.
Dado que a importância do casamento fazia com que aumentasse o significado social dos enxovais, estes cresceram de tamanho e complexidade.
Os tecidos que eram usados no enxoval eram muito frágeis, tanto que se podiam desfazer em pó, pois tinham muitas aberturas. Dificilmente podia ser descosido e refeito para gerações futuras. Para além disso, os enxovais eram feitos de acordo com a moda da altura, e esta era muito variável, o que levava ao desperdício.

Fonte: História das Mulheres – Idade Média
De Georges Duby e Michelle Perrot
Edições Afrontamento


Por: Carolina Valente
Mariana Dias
Ana Bettencourt

terça-feira, 10 de março de 2009

Um quadro para Inês

Arte Gótica

A arte gótica estendeu-se por mais ou menos 400 anos, mais ou menos (de 1.100 até 1.500).
O Estilo Gótico, de certa forma, está ligado aos godos. Na verdade, este termo foi criado por Giorgio Vasari, um pintor e arquitecto do século XVI. Ele achava que esta arte era escura e sem beleza, por isso associou-a aos godos, que invadiram Roma em 410 D.C.
O gótico também é um estilo arquitectónico e também designa uma fase da história da Arte Ocidental.
Este movimento cultural e artístico desenvolveu-se durante a Idade Média.
A primeira diferença e mais importante entre a igreja gótica e a românica é a fachada. Estas são sempre muito grandes, delicadas, quase “rendilhadas”, jogavam com as luzes, tinham sempre vitrais, muitos arcos e a suas grandes dimensões davam a ideia de que as vozes chegavam ao céu.
O Estilo Gótico foi mais aclamado em França. No caso de Portugal, o mosteiro dos Jerónimos é considerado gótico, embora a sua ornamentação seja descrita como sendo “manuelina”, devido aos motivos esculpidos, tais como frutas, plantas, animais, etc.



Para saberes mais:
1-http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/e4/Notre_dame-paris-view.jpg/300px-Notre_dame-paris-view.jpg

2-http://www.historiadaarte.com.br/artegotica.html

Fotos retiradas de:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estilo_g%C3%B3tico
http://rupturavizela.blogs.sapo.pt/404155.html
Por: Cristian Soeiro

sábado, 21 de fevereiro de 2009

História de D.Pedro e D.Inês

Beatriz de Portugal

Inês de Castro e o Rei D. Pedro I de Portugal tiveram alguns filhos e filhas, entre eles Beatriz de Portugal, que nasceu em Coimbra entre 1347 e 1351, embora não se tenha muito bem a certeza do dia e ano em que nasceu. Pouco se sabe desta mulher e, para sermos sinceras, nem sequer conseguimos encontrar um retrato dela! Talvez fosse bonita e loura, como a mãe…

Alguns historiadores consideram Beatriz como uma filha ilegítima de D. Pedro I e, por isso mesmo, o título de Infanta de Portugal nunca lhe poderia pertencer. É importante lembrarmos que um bastardo não tinha direito a praticamente nada, pois só os filhos oficialmente registados pelo pai podiam ter primazia às terras e heranças. No caso das mulheres, a vergonha ainda era maior, chegando ao ponto de nunca poderem casar, visto que eram olhadas como sendo “filhas do pecado”.Por outro lado, alguns dizem que após a morte de Inês de Castro, o Príncipe, que agora herdara o trono, admitiu que se tinha casado secretamente com Inês de Castro, afirmando, assim, que ela era uma Rainha Legítima de Portugal.

Beatriz de Portugal tornou-se Condessa de Albuquerque, quando se casou com D. Sancho, conde de Albuquerque. Acabou por falecer no ano de 1381.

Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Beatriz_de_Portugal,_Condessa_de_Alburquerque
Foto de D.João I, o meio-irmão de Beatriz:
http://forum-numismatica.com/viewtopic.php?t=13284

Por:Amélia Alves
Beatriz Mestre
Margarida Machado

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Amores Eternos

John Lennon e Yoko Ono

John Lennon conheceu Yoko Ono em 1966, durante a primeira exposição plástica da Yoko em Londres. No entanto John era casado com Cynthia, por isso o seu relacionamento não resultou em nada.

Alguns anos depois, no final da década de 60, voltaram finalmente a encontrar-se, e protagonizaram uma situação bastante caricata: em Amesterdão, o recém casal ficou deitado nu durante 7 dias, num quarto do hotel Hilton, como protesto a pedir a paz mundial, que ficou conhecido com "Bed in Peace". A segunda etapa do protesto realizou-se no Canadá, consistiu em erguerem-se bandeiras contra a guerra Vietnamita. Talvez esta atitude hoje nos faça rir, mas, nos anos sessenta, a sexualidade ainda era uma coisa “suja” de que não se falava, e usá-la contra a guerra era ainda mais arriscado…

No entanto em 1973 acabaram por se separar. Foi uma fase muito complicada para John, que se tornou alcoólico e dependente de drogas. Nesta altura, Yoko Ono já era acusada pelos fãs dos Beatles de se intrometer demasiado na vida do marido e na sua carreira artística. O que é certo é que a relação entre Paul Mccartney e John Lennon, depois desta mulher, nunca mais foi a mesma.

Porém, em 1975 a reconciliação deu-se e nasceu o primeiro filho do casal: Sean Lennon. Este acabou por seguir os passos do pai e tornou-se um cantor/compositor. É nesta altura que John decidiu dedicar-se por inteiro à família e deixou a sua carreira a cargo da sua mulher.

Reza a lenda que, quando Yoko Ono recebeu a notícia da morte do seu marido, o seu grito ouviu-se pela mansão gigantesca…Este vai ser para sempre recordado como um do grandes amores da história.

Fontes:http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EDG76476-5856,00.html

Por: Filipa Engrola
Madalena Figueira
Miguel Monteiro

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Poema para Inês

Leopoldo Brígido

Não sendo propriamente um poeta muito conhecido, Leopoldo Brígido foi muito famoso e respeitado, no seu tempo, e também escreveu alguns poemas de grande beleza. Mas… Quem foi ele?

Nascido em Ceará, Brasil, no dia 17 de Janeiro do ano de 1876, Leopoldo mudou-se para o Rio de Janeiro aos dezanove anos. Tornou-se jornalista e participou em vários jornais da antiga capital brasileira. Mais tarde, tornou-se Funcionário da Fazenda e chegou ao posto de sub-director do Tesouro Nacional.

Aqui vos mostramos um dos seus poemas mais famosos:

Dona Inês de Castro:

Cai a tarde. Na quieta soledade
Do prado em flor, a sombra lentamente
Se espalha, e Dona Inês de Castro sente
Na alma subir-lhe uma onda de saudade.

Vai sozinha a cismar. Do Infante ausente
Doce lembrança o coração lhe invade:
Suspira, e suas mãos com suavidade
Colhem cecéns e rosas juntamente.
Senta-se à beira do Mondego. Mira
O rosto na água, e pétalas atira
À água, que manso e manso se renova...

E vê-se, imagem na água mergulhada,
De cecéns e de rosas coroada,
Já Rainha, no fundo de uma cova!
S.C

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Música de Pedro e Inês

Cecilia Bartoli

Já na semana passada, falámos de um álbum chamado Maria, dedicado à grande soprano do século XIX, Maria Malibran. Este cd contém uma série de árias cantadas por Cecilia Bartoli. Quem é esta cantora?

Nasceu em Roma a 4 de Junho de 1966.É uma cantora lírica mezzo-soprano italiana. Cecilia Bartoli é uma popular intérprete de óperas e recitais e também é uma aclamada cantora do Estilo Barroco.
Cecilia Bartoli tornou – se conhecida, quando era ainda muito jovem, com menos de vinte anos de idade. Foi descoberta num programa de televisão, dedicado a cantoras de ópera. A sua interpretação musical foi tão fantástica que, nos minutos seguintes, recebeu telefonemas de várias orquestras italianas!

É também conhecida por ter ressuscitado a fama de Antonio Salieri, supostamente o grande “inimigo” de Mozart.

Foi eleita membro honorário da Real Academia de Música em Londres.
Biografia de Cecilia Bartoli:


Oiçam a música com atenção!




Por: Diogo Infante
João Baptista

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Um vestido para Inês

Vestuário masculino

No post anterior, já tínhamos falado na bifurcação, a separação do vestuário feminino do masculino. Os homens, no século XIV, ainda se “arranjavam” mais que as mulheres deste século.

Os homens usavam meias longas, que cobriam toda a perna e que depois deram origem às calças justas. Usavam também um colete longo, chamado Gibão, um Codpiece, que pode ser considerado o antecessor da braguilha e que realçava o órgão sexual masculino (e nós a pensarmos que tinham sido as estrelas de rock a inventar este “truque”...). Usavam, também, um Houppeland, que era um manto amplo, longo ou curto, justo na cintura.
Usavam vários tipos de chapéus, inclusive um turbante drapeado chamado chaperon.

Quanto aos sapatos, estes eram muito pontiagudos (alguns chegavam a ter cerca de 15 cm de ponta!) Eram conhecidos por poulaines.


Fontes: http://modahistoria.blogspot.com/2008/06/sculos-xiv-e-xv-uma-nova-mentalidade.html
http://www.miniweb.com.br/Artes/artigos/o%20Vestu%E1rio%20na%20Idade%20M%E9dia.htm

Imagens retiradas do primeiro link

Por: Carolina Valente
Ana Bettencourt
Mariana Dias

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

História de D.Pedro e D.Inês

Diogo Lopes Pacheco

Pouco se sabe desta personagem histórica. Diogo Lopes Pacheco, nasceu no ano de 1302 e faleceu no ano de 1383. Foi fidalgo da Corte e conselheiro do rei D. Afonso IV. É conhecido por ter participado no assassinato de D. Inês de Castro, ocorrido em 1355, assassinato este que teve também a colaboração de Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves. Diogo Lopes Pacheco estava convencido que Inês de Castro “estava feita” com a Coroa castelhana, e a sua ascensão ao trono poderia significar a perda da independência de Portugal.
Com a subida de D. Pedro I ao trono de Portugal, os assassinos temeram a vingança do rei e, assim, os três fidalgos procuraram refúgio em Castela.
Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves foram julgados em Santarém. Porém, Diogo Lopes Pacheco conseguiu fugir para Avinhão e escapar assim ao destino cruel dos seus companheiros.
Diogo Lopes Pacheco voltou para Portugal, vindo a desempenhar funções diplomáticas. Contudo, não concordou com o novo monarca, D.Fernando, ter contraído matrimónio com Leonor Teles, mais uma castelhana. Por isso, teve que fugir uma vez mais. Convenceu D.Henrique II de Castela a cercar Lisboa, ideia essa que não teve lá muitos bons resultados… Apesar de tudo, foi perdoado e faleceu em Lisboa, no ano de 1383.


Para saberes mais:
Por: Amélia Alves
Beatriz Mestre
Margarida Machado

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

A comida no tempo de Inês e Pedro

A Carne

De um modo geral, a alimentação medieval era pobre. Muitas vezes a quantidade era maior do que a qualidade (muitas vezes a mesa do rei estava cheia de alimentos que ninguém tocava, apenas serviam para mostrar o poder da Corte, para "fazer feitio".

O povo raramente comia carne, era cara e os mais pobres não tinham posses para a comprar. Por isso, só comiam quando lhes era oferecida ou quando o rei a mandava assar em praça pública, em ocasiões especiais.
A alimentação do povo consistia em couves, feijões, favas, ervilhas, lentilhas, grão de bico, pão, castanhas ou bolotas, cereais - milho, centeio, cevada, aveia - e vinho.

Mas a Nobreza comia muita carne: três refeições ao almoço e dois ao jantar (depois ainda comiam sopas, acompanhamentos e sobremesa).
As carnes consumidas eram, normalmente, a carne de vaca, porco, carneiro, boi e cabrito e ainda caça e criação.
Fabricavam-se também vários enchidos, como chouriços e linguiça. A forma mais frequente de cozinhar a carne era assá-la no espeto. Mas servia-se também carne cozida (cozido), picada (desfeito) e estufada (estufado).

Cabidela de galinha (Uma receita bem antiga…)
Ao matar a galinha, aproveite o sangue deitando-o numa tigela com vinagre, mexendo sempre para não coalhar.
Corte a galinha em pedaços regulares. Entretanto, pique 1 cebola média, aloure-a em 3 colheres de sopa de azeite bem quente, junte os pedaços da galinha, deixe-os alourar ligeiramente e depois cozer, adicionando pinguinhos de água. Tempere com sal, pimenta, canela e um pouco de salsa. Deixe cozer. Quando a galinha estiver quase cozida, deve ter 5 dl de molho. Deite um pouco deste molho no sangue, mexa e adicione à galinha, leve novamente ao lume a fim de ferver, durante alguns minutos.
Rectifique os temperos e sirva uma travessa sobre fatias de pão de trigo ou acompanhado de batatas cozidas.
Pode substituir a galinha por peru ou frango.

Informações retiradas de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cozinha_medieval#Carnes

Por: Pedro Rações

Amores Eternos

Titanic, o filme

O filme Titanic, foi um dos grandes filmes da história, baseado na realidade, dirigido escrito e produzido por James Cameron. Os actores que dão vida às personagens Jack Dawson e Rose DeWitt Bukater são Leonardo Dicaprio e Kate Winslet.
Este filme retrata uma fantástica história de amor entre Jack e Rose.
Jack é um sortudo jovem que vive do que a vida lhe dá. Um dia, num jogo de cartas, ganha um bilhete para uma viagem num dos mais imponentes barcos, o Titanic.
Rose e a sua mãe, são uma família rica, mas devido a várias razões, perdem as suas posses. Rose tem, assim, um casamento marcado com Caledon Hockley, um jovem amigo da família, bastante abastado. Por coincidência o jovem casal e a mãe da noiva também embarcam neste navio.
Durante o cruzeiro, os dois conhecem-se e enamoram-se contra a vontade da mãe e do noivo de Rose. Este tudo tenta fazer para separá-los, mas em vão, pois Rose sempre acredita no seu apaixonado.
Ao longo da viagem, um grave imprevisto acontece! O navio choca contra um iceberg fazendo com que o mesmo se comece rapidamente a afundar-se. Entretanto, os passageiros de primeira classe, incluindo a mãe e o noivo de Rose, conseguem fugir, mas os apaixonados ficam encurralados. Depois de algum tempo a tentarem sobreviver, o navio acaba mesmo por se afundar. Mesmo assim, ainda conseguem agarrar-se a alguns destroços. Aí, Jack dá uma grande prova do seu amor a Rose: o bocado de madeira que os impede de congelar nas aguas frias só tem espaço para uma pessoa e Jack cede o lugar a Rose, morrendo, assim, por causa desta boa acção.

Referências: http://pt.wikipedia.org/wiki/Titanic_(filme)

Por: Filipa Engrola
Madalena Figueira
Miguel Monteiro

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Lisboa de Inês e Pedro

A Peste Negra

A Peste Negra consistia numa doença que era causada pela bactéria Yersinia Pestis. Esta era transmitida ao ser humano através das pulgas e pelos ratos-pretos. A Peste Negra provocava feridas e, à volta delas, podíamos reparar num alastramento de grandes manchas negras. Pensa-se que um terço ou metade da população europeia tenha morrido vítima desta horrível doença. Muita gente afirma que foi na Ucrânia que esta epidemia apareceu pela primeira vez. Mais tarde, chegou também a Portugal, afectando assim muitos Portugueses. A epidemia atacou primeiro as zonas da costa de Lisboa, espalhando-se, como rastilho de pólvora, para o interior do país. Atacou tudo e todos: palácio, conventos, cabanas, tudo. Reza, assim, um documento da época: “(No ano de 1348) por São Miguel de Setembro se começou esta pestilência; foi grande a mortandade pelo mundo assim que igualmente morreram as duas partes das gentes. Esta mortandade durava na terra por espaço de três meses, e as mais das doenças eram inchaços que tinham nas virilhas, e sob os braços. E as demais das gentes também as que morreram, como as que ficaram, todos houveram estas dores”. (Citação retirada do Livro da Noa, de Santa Cruz de Coimbra).
A falta de mão-de-obra contribuiu para uma série de reformas sociais.
Imagem do filme Sétimo Selo retirada de: http://neurovisao.blogsome.com/2007/02/
Já agora, aqui vai um excerto do filme Sétimo Selo, de Ingmar Bergman, um filme que fala precisamente da peste negra!
Por: Maria Rebocho

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Música de Pedro e Inês

Aqui mostramos mais uma grande canção, Cari Giorni, do compositor italiano do século XIX, Giuseppe Persiani, incluída na ópera Inês de Castro.

Infelizmente, não encontrámos nada sobre este compositor. Se quiserem fornecer-nos mais informações sobre este artista, serão bem-vindas!

Ora ouçam com atenção:



Letra da obra:

"Cari giorni a me serenid’innocenza e di virtù,foste brevi, siete spenti,né a brillar tornate più.Nel dolor è scorsa interala prim’ora dell’età,mia giornata innanzi seranel dolor tramonterà."

Tradução:
“Meus caros, serenos dias de inocência e virtude,
Fostes breves, já não sois,
Nem a brilhar voltareis.
Na dor, profunda dor,
A minha vida amanheceu,
O meu dia, com o crepúsculo
Na dor irá anoitecer."


Aconselhamos também a audição de um excelente álbum, dedicado à grande soprano italiana Maria Malibran, de nome Maria. Neste cd, encontramos precisamente esta ária, cantada por Cecilia Bartoli.

Fontes: http://viadeiportoghesi.blogspot.com/2007/11/cecilia-bartoli-e-ins-de-castro.html

Por: Diogo Infante
João Baptista

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Um vestido para Inês

O vestuário das mulheres

Durante o século XIV, as roupas ganharam muitas e novas formas: uma das características marcantes deste século é que as mesmas passaram a ter menos preocupação utilitária e mais apelo pela estética. Outra característica também muito importante é a chamada bifurcação – a diferenciação das roupas femininas das roupas masculinas. Apesar de tudo, os homens tinham cabelos compridos, perfumavam-se e maquilhavam-se como uma mulher. Uns metrossexuais antes do tempo…
Várias pessoas acreditam que foi neste período que surgiu a moda.
Neste século, a maioria das mulheres usava o chamado Cotehardie:



Era constituído por um vestido muito justo na parte interior, um vestido amplo ou sobre-túnica na parte exterior, aberturas localizadas, normalmente nas mangas, cintura alta, abaixo do peito, a saia do vestido, que se vai abrindo a partir da cintura, com bastante volume e um decote bastante acentuado. Este estilo ficava “a matar” nas grávidas. Uma mulher “de esperanças” era sempre considerada bela, neste tempo!

Na cabeça, usavam penteados coniformes – dois cones – e chapéus – cones afunilados, também chamados de hennins , com véus. Normalmente, usavam o cabelo puxado para trás o mais possível.

Nesta obra de Jan Van Eyck, chamada “O Casamento de Giovanni Arnolfini e Giovanna Cenami", conseguimos ter uma imagem da moda deste tempo.

Fontes: http://modahistoria.blogspot.com/2008/06/sculos-xiv-e-xv-uma-nova-mentalidade.html

http://www.modaeconsultoria.com.br/consultoria/320

Por: Carolina Valente
Mariana Dias
Ana Bettencourt

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Um quadro para Inês

Túmulo de D. Inês de Castro e de D. Pedro


Para quem não viu ainda o túmulo de Inês de Castro e o túmulo de D. Pedro, que está situado no Mosteiro de Alcobaça, aqui têm duas imagens deles.










No entanto, descobrimos um site fabuloso, onde se mostra uma vista panorâmica deste túmulo. É como se estivéssemos lá!! Se quiserem, podem dar uma espreitadela.

Vale a pena!! O site é este aqui.
Já agora, por que razão os túmulos não estão ao lado um do outro? Porque, quando Inês e Pedro acordarem do sono da morte, a primeira coisa que irão ver é o rosto um do outro…
Por: Cristian Soeiro
Diogo Infante

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Amores Eternos

Romeu e Julieta

Esta famosa história fala do amor entre dois adolescentes, filhos de duas famílias rivais, os Capuletos e os Montecchios.
Julieta era a única filha dos Capuletos, enquanto que Romeu era o filho único dos Montecchios.
Ela estava destinada a casar, por ordem do pai, com Páris um conhecido da família Capuleto. Mas havia um problema: a jovem tinha apenas treze anos de idade, o que a levou a esperar mais dois anos até ao casamento.
Ora um dia, o pai Capuleto, com intenção de juntar Páris e Julieta, organizou um baile em sua casa.
Romeu estava apaixonado por Rosalina, uma sobrinha do patriarca dos Capuleto. Na esperança de a ver, quando um amigo o convidou, aceitou-o imediatamente.
Na noite do baile, encontrou-se pela primeira vez com Julieta e então o amor explodiu!! Decidiram, assim, casar-se em segredo. A cerimónia contou com a cumplicidade de Frei Lourenço, um amigo das duas famílias.
Assim permaneceram casados durante algum tempo até que, por culpa de algumas desavenças, Romeu acabou por assassinar Tebaldo, um primo de Julieta. Por consequência desse acto, foi obrigado a exilar-se.
Julieta entrou numa tristeza profunda, e decidiu tomar um veneno que apenas fazia adormecer por pouco tempo as pessoas. Entretanto Romeu, recebeu a notícia errada: ela estava morta! Completamente desesperado, quis ver a sua amada pela última vez. Mas antes de tudo, já preparando o seu próprio suicídio, adquiriu um veneno mortal…
Ao vê-la adormecida na igreja, convenceu-se que esta se encontrava morta e tomou o veneno mortal. Pouco tempo depois, Julieta acordou e, ao ver Romeu morto, apunhalou-se.
O fim deste drama tem um fim amargo, mas esperançoso: as duas famílias, traumatizadas com este fim trágico, decidem fazer as pazes.
A moral da história é óbvia: nunca é tarde para perdoarmos…

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Romeu_e_Julieta

Por: Filipa Engrola

Madalena Figueira

Miguel Monteiro

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

A Comida no tempo de Inês

Os Cereais

Durante a Idade Média, os cereais eram a base da alimentação de todas as classes sociais. Os grãos mais comuns eram centeio, cevada, aveia e trigo sarraceno. Com estes grãos fazia-se pão e, em menor grau, massas.
Para o povo a carne e o peixe eram um luxo. Assim, a sua alimentação era feita à base de pão, sopa de legumes e papas de cereais. Comiam também frutas e legumes. Bebiam vinho e cidra (bebida alcoólica feita de maçãs).
Nos tempos de falta de grãos ou de grande fome, os grãos poderiam ser substituídos por castanhas, legumes, bolotas, e uma grande variedade de outros vegetais mais ou menos nutritivos.

Por: Pedro Rações

sábado, 24 de janeiro de 2009

História de D.Pedro e D. Inês

Quem foi Inês de Castro?

D. Inês de Castro nasceu em 1320 ou 1325 na Galiza e faleceu a 7 de Janeiro de 1355 em Coimbra. D. Inês de Castro foi sepultada no Mosteiro de Alcobaça. O seu pai chamava-se Pedro Fernandes de Castro, e a sua mãe Aldonça Lourenço de Valadares. D. Inês de Castro era uma nobre galega que foi amada por D. Pedro I de Portugal, e foi mãe de quatro filhos.

Romance com D. Pedro

Em 1339 teve lugar o casamento do príncipe Pedro, herdeiro do trono português com Constança Manuel, filha de João Manuel de Castela, príncipe de Vilhena e Escalona, duque de Penafiel, tutor de Afonso XI de Castela, e neto do rei Fernando III de Castela. Uma das aias de Constança, D. Inês de Castro, captou o olhar do futuro rei de Portugal. Este romance começou a ser comentado e mal aceite na Corte e pelo próprio povo.
O rei, então, mandou exilar Inês no castelo de Albuquerque, em 1344, na fronteira castelhana. No entanto, a distância não apagou o amor entre os dois e, segundo a lenda, continuavam a corresponder-se com frequência.
Em Outubro do ano seguinte, Constança morreu ao dar à luz o futuro rei Fernando I de Portugal. D. Pedro, agora viúvo, mandou Inês regressar do exílio e os dois foram viver juntos no seu palácio real, o que provocou grande escândalo na corte, para enorme desgosto de El-Rei seu pai. Começou então uma desavença entre pai e filho.


El-Rei D. Afonso IV tentou corrigir a situação, casando novamente o seu filho com uma dama de sangue real. Mas Pedro rejeitou este projecto, alegando que sentia ainda muito a perda de sua mulher Constança. Por isso, não conseguia ainda pensar em casar de novo…
No entanto, fruto dos seus amores, Inês foi tendo filhos de D. Pedro: Afonso em 1346 (que morreu pouco depois de nascer), João em 1349, Dinis em 1354 e Beatriz em 1357.

Assassinato de D. Inês

Súplica de Inês de Castro

Depois de alguns anos no norte de Portugal, Pedro e Inês tinham regressado a Coimbra e se instalado no Paço de Santa Clara. Mandado construir pela avó de Pedro, a Rainha Santa Isabel, foi neste paço que esta rainha vivera os últimos anos, e foi o seu desejo que este lugar se tornasse na habitação exclusiva de reis e príncipes e seus descendentes, com as suas esposas legítimas.
Havia boatos de que o príncipe tinha-se casado secretamente com Inês de Castro. Na família real, um incidente deste tipo assumia graves implicações políticas. O rei D. Afonso IV decidiu que a melhor solução seria matar a dama galega. Na tentativa de saber a verdade, o rei ordenou dois conselheiros seus dizerem a D. Pedro que ele podia casar-se livremente com a sua amada, se assim o pretendesse. D. Pedro percebeu que se tratava de uma cilada e respondeu que não pensava casar-se com Inês.
A 7 de Janeiro de 1355, o rei cedeu às pressões dos seus conselheiros e do povo e, aproveitando a ausência de D. Pedro numa excursão de caça, enviou Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco para matarem Inês de Castro em Santa Clara.
Segundo a lenda, as lágrimas derramadas no rio Mondego pela morte de Inês teriam criado a Fonte dos Amores da Quinta das Lágrimas, e algumas algas avermelhadas que ali crescem seriam o seu sangue derramado.


Por: Amélia Alves
Margarida Machado
Beatriz Mestre

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Um vestido para Inês

Status social e moda.

Desde os primórdios da história, as pessoas usaram a roupa e a moda para indicar o seu status social. Pessoas de classes altas ainda hoje usam roupas mais sofisticadas e complexas, bem como jóias caras, para indicar riqueza.
Durante o século XIV, as roupas das classes dominantes ganharam muitos enfeites e acessórios, tais como botões e cintos revestidos de pedras preciosas. Os tipos de tecido variavam muito pelas classes sociais: as classes muito ricas vestiam seda, veludo, cetim, tecido fiado a ouro e prata, canhões de ló, renda e enfeitavam as roupas com peles mais valiosas. Quanto às “classes médias” (o mais correcto será utilizarmos o termo “Burguesia”), esta vestia roupas de lã e linho, ao passo que as classes pobres vestiam roupas de peles de cabra, carneiro ou lobo.
Não havia propriamente aquilo que nós chamamos “tendências”: um estilo podia durar décadas e quase sempre era ditado pelos caprichos dos reis e rainhas poderosos. Os pobres usavam as mesmas roupas durante toda a vida, por isso, os tecidos deviam ser bastante resistentes. Era normal, também, o vestuário passar de pais para filhos.
Já agora, uma curiosidade: a falta de higiene era tanta que uma bela e rica peça de vestuário só conseguia ser usada, no máximo, dez-quinze vezes. As roupas dos nobres eram, sem dúvida, muito bonitas, mas era extremamente difícil lavá-las. Daí que, no fim deste prazo, era comum os senhores oferecerem essas roupas aos criados, pois o cheiro era insuportável…


Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Roupa

http://web.educom.pt/arquivo/por-mares/vestuario.htm

Por: Ana Bettencourt
Carolina Valente
Mariana Dias

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Lisboa de Inês e Pedro

As casas e as Ruas

No Século XIV, as casas estavam sujas. Eram cabanas tão frágeis que, quando havia tempestades, facilmente “se desmanchavam”.
Os habitantes dormiam em cima uns dos outros, visto que as famílias eram muito grandes. O vidro, esse, era um luxo dos ricos. Por isso, os pobres usavam antes “persianas” de madeira. As velas também eram necessárias, pois não havia electricidade. As populações, para se aquecerem, usavam a madeira.
Não havia higiene nas ruas. Havia uma grande quantidade de lixo, nas mesmas. Além disso, como não havia água canalizada, o banho não era um hábito dos cidadãos. Quanto às casas de banho, estas pura e simplesmente não existiam. Com efeito, um bom sistema de esgotos só será realizado em Lisboa séculos depois.
Por fim, os lisboetas tinham que conviver com todo o tipo de germes e bichos, que muitas vezes espalhavam doenças contagiosas. Na verdade, a esperança de vida de um Português não chegava aos trinta anos…

(fotografia da Igreja do Carmo (século XIV, retirada do site http://mjfs.wordpress.com/category/portugal/page/29/)

Informações sobre a Sociedade do século XIV:
profs.ccems.pt/MariaJose/Historia/Portugal%20no%20século%20XIV.ppt –


Por: Maria Rebocho

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Música de Pedro e Inês

Este mês vamos apresentar um tema da autoria de Niccolo Zingarelli, dedicado a Inês de Castro.
Niccolo Zingarelli nasceu a 4 de Abril de 1752 e morreu a 5 de Abril 1837 e era um compositor italiano, principalmente dedicado à ópera.

Para saberes mais de Niccolo Zingarelli:
http://en.wikipedia.org/wiki/Niccol%C3%B2_Antonio_Zingarelli
Vídeo do YouTube:


Por: João Miguel Baptista e Diogo Infante


terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A nossa turma

Somos a turma A do 7º ano da Escola Secundária de Serpa. Para nos conhecerem melhor, realizámos uns pequenos textos sobre nós.

- Olá! Sou a Amélia Alves, tenho 12 anos e vivo em Serpa. Frequento a Escola Secundária de Serpa. Sou alta, magra, divertida e o meu cabelo é castanho. Gosto de sair com as minhas amigas. Ando na natação com as minhas colegas. Gosto de jogar The Sims 2 e outros jogos de computador.
- Chamo-me Ana Bettencourt, tenho 12 anos e vivo em Serpa. Frequento a Escola Secundária de Serpa e estou no 7º ano. Gosto de fazer desporto, sou algo tímida e teimosa. Sou baixa e magrinha.
- Olá! O meu nome é Beatriz Mestre, tenho 13 anos, faço anos a 16 de Março e vivo em Serpa. Frequento a Escola Secundária de Serpa, estou no 7º ano. Sou tímida e um pouco teimosa. Pratico natação com colegas minhas e adoro este desporto. Gosto de jogar no computador e de brincar com os animais.
- Sou a Carolina Valente, tenho 12 anos e sou de Serpa. Sou simpática (às vezes), sociável e curiosa. Ando na turma A do 7º ano da Escola Secundária de Serpa. Sou rechonchuda, baixa e morena. Gosto muito da cor preta e de ouvir música.
- Eu sou o Cristian Soeiro, tenho 13 anos e vim da Alemanha. Ando na Escola Secundária de Serpa. Sou engraçado, gosto de animais, tenho dois cães. Nos tempos livros jogo à bola.
-Sou o Diogo Infante, tenho 13 anos e nasci a 12 de Abril. Ando na Escola Secundária de Serpa e frequento o 7º ano. Eu costumo praticar Andebol no C.C.P.S., gosto de sair à noite, jogar computador e a adoro fast-food.
- Sou a Filipa Engrola. Tenho sempre um sorriso na cara, sou uma autêntica criança, por vezes! Sou um pouco impulsiva. Gosto de rir! Sou do signo Escorpião, a minha cor preferida é o cor-de-rosa e faço anos no dia de Halloween (31 de Outubro).
- Olá!!! Sou o João Miguel, mais conhecido por Kamika. Tenho 12 anos. O meu desporto preferido é o Andebol porque o pratico. Moro com os meus irmãos, a minha mãe e o meu padrasto. Faço anos no dia 14 de Novembro. A minha cor preferida é o azul. Gosto de brincar, dos meus amigos, de jogar futebol, do cinema e da escola, mas não das aulas.
- Sou o João Maria, tenho 13 anos, faço-os no dia 10 de Abril. Jogo andebol no C.C.P.Serpa. Gosto de fazer desporto, de ir ao cinema com os meus amigos, e jogar PlayStation 3, de ir à Internet e de fast-food. Gosto da escola mas não das aulas. Sou amigo dos meus amigos.
- Olá! Sou a Madalena Figueira e tenho 12 anos. Sou do signo Balança, nasci a 4 de Outubro de 1996. Ando na Escola Secundária de Serpa. Sou amiga dos meus amigos e preocupo-me com eles.
- Olá, sou a Margarida Machado, tenho 12 anos e vivo em Serpa. Divertia e simpática é o que me define, embora por vezes me irrite um pouco. Frequento a Escola Secundária de Serpa. Pratico natação há muito tempo, pois acho que é um desporto muito competitivo. Adoro animais, especialmente cães. Sou capaz de defender os que adoro, em especial amigos em qualquer situação.
- Sou a Maria Rebocho, tenho 13 anos e vivo em Serpa. Sou amiga dos meus amigos. Ando na Escola Secundária de Serpa. Sou tímida.
- Olá, chamo-me Mariana Dias, tenho 12 anos e vivo em Serpa. Frequento a Escola Secundária de Serpa. Sou alta, magra e adoro ar livre, animais e os meus amigos.
- Sou o Mário Santinhos, tenho 15 anos e faço anos dia 30 de Setembro. Sou engraçado, tenho sentido de humor e sou amigo dos meus amigos. Gosto de jogar futebol, de jogar no computador e também gosto de sair com os meus amigos.
- Olá, chamo-me Miguel Monteiro e tenho 12 anos. O meu signo é Capricórnio e ando na Escola Secundária de Serpa. Faço anos a 23 de Dezembro. Gosto de jogar Andebol e PlayStation.
- Sou o Pedro Lanzinha, tenho 13 anos. Faço anos a 23 de Fevereiro, jogo Andebol no C.C.P. Serpa. Gosto de andar de bicicleta, de ir ao cinema e de ir à Internet.